Desculpem a ausência...

- Aproveita e não penses em mais nada, hoje.
- Mas...-fui calada com os seus dedos na minha boca.
- Mas...nada.
- Está bem.

Depois do lanche, levantámo-nos e ele levou-me até onde estava isto:

Ele conduziu-me até ao centro e sentámo-nos em silêncio. Ele, de repente, diz:

- Fiz isto porque-respirou fundo- quero que saiamos daqui felizes e com tudo esclarecido.

Hm... Mas está tudo bem.- Eu não quero ter esta conversa e, além disso, está tudo bem.

- Não está, não! Para mim não está! Tu sabes do que estou a falar?

- Não sei e é melhor não saber...- isto vai dar para o torto.

- Então vou dizer-te, aliás, primeiro promete-me uma coisa. Diga eu o que disser, se não melhorar alguma coisa entre nós também não piora.
- Claro!

Eu estava com medo daquilo que ele ia dizer. Estava a tremer e cerrei os punhos para me controlar. O Rafa também estava nervoso, notava-se pela respiração descompassada,

- Eu não podia deixar que não soubesses aquilo que sinto.- Eu abri a boca para falar mas ele pediu logo. Não me interrompas, por favor.

Não está grande coisa mas atualizo...